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O extenso e complexo processo de retoma financeira por parte do FC Porto tem avançado de forma célere desde que André Villas-Boas tomou posse como presidente da SAD a 28 de maio. Por fases e nos timings considerados mais adequados, os novos responsáveis azuis e brancos tentam corrigir erros cometidos pela Administração anterior, sobretudo na última década. O cenário que encontraram foi um cenário paupérrimo, mas graças a toda a equipa que socorreu para salvar o clube do abismo, em grande parte ao Chief Financial Officer (CFO) Pereira da Costa, os problemas tendem a ser ultrapassados.

Numa primeira fase, a Administração tratou da grave situação de falta de liquidez, pagando ordenados em atrasos aos funcionários do clube, depois virou-se para cumprir os pressupostos financeiros que não colocassem em causa o fair-play da UEFA e a possibilidade de a equipa ficar fora das competições europeus, negociando com imensos credores que batiam e batem diariamente à porta do Dragão. Agora avançou-se para a renegociação da dívida, que está nos 500 milhões de euros, tal como lembrou André Villas-Boas na inauguração da casa do FC Porto em Ponte da Barca.

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Presidente do FC Porto inaugurou a Casa de Ponte da Barca

Está em marcha um plano para que esse número astronómico, acumulado ao longo sobretudo da última década, sofra uma redução substancial a breve trecho. Nesse sentido, A BOLA sabe que o FC Porto está já a negociar a dívida com os principais bancos internacionais que têm estado envolvidos em operações de financiamento de sociedades desportivas, seguindo o exemplo do que fez o Real Madrid, Barcelona e Sevilha, São operações complexas e morosas, em que as entidades bancárias estruturam financiamentos e colocam-nos junto de investidores institucionais, junto de fontes de pensões e seguradoras. São denominadas operações de mercado que se têm vindo a fazer com sucesso.

A intenção dos portistas passa por ter menos custos com juros. A anterior Administração liderada por Pinto da Costa negociou parte do denominado papel comercial com taxas de juro na ordem dos 7/8 por cento, mas alguns financiamentos foram acima dos 10 por cento, valores considerados demasiado elevados e que, naturalmente, acarretam pagamentos elevados durante um longo período.

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André Villas-Boas anunciou novidades nesta matéria em claro benefício dos dragões e pretende anunciá-las publicamente ao universo azul e branco nos finais de setembro. O caminho é sinuoso neste campo, mas a SAD está convencida de que há uma luz ao fundo do túnel. Esta é mais uma promessa prestes a ser cumprida por parte de André Villas-Boas.