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- Tendo em conta o propósito da equipa B em alimentar a equipa A, a simbiose entre treinadores é fundamental. Trabalhou com João Pereira, considera que será um grande aliado de Amorim?

- Mais do que um bom aliado do Rúben Amorim, o que, claro, será fundamental para a relação entre ambos e a sua simbiose para conseguirem potenciar os jovens talentos, penso que o João Pereira será um grande aliado do Sporting. Analisando a experiência que tem no futebol profissional, em contextos competitivos de exigência elevadíssima, e o facto de ter a possibilidade de passar isso aos atletas, as vivências que teve e a exigência daquilo que é o futebol profissional, porque olhando para um contexto de equipa B, a realidade é que acaba por ser um primeiro impacto. Eu, tendo estado na Academia Sporting e tendo sido treinador dos sub-23, sei do que falo e tenho experiência, a equipa B acaba por ser o primeiro impacto daquilo que é realmente o futebol profissional, e não só no contexto competitivo em que estão inseridos, pela sua exigência, mas também até pelas dinâmicas e pelo dia a dia da equipa.

- João Pereira é fiel à sua ideia de jogo ou considera que pode moldar a equipa em consonância com outras diretrizes? 

- Não sei qual será a ideia do João para este ano, se irá jogar com uma linha de quatro ou com uma linha de cinco, mas aquilo que sei é que o João também transporta e também se identifica com muito daquilo que é a liderança de Rúben Amorim e muito daquilo que é o pensar do jogo da ideia de Amorim, nesse sentido, o João ainda poderá ser um aliado mais forte porque os jogadores, dentro de uma ideia de jogo que poderá ou não ser similar, mas existem sempre ideias que são semelhantes, vão certamente sentir mais facilidade em adaptar-se a um contexto de equipa A, quando forem chamados para tal.

- Do tempo que trabalhou com ele quais os pontos fortes que lhe aponta?

- As características mais fortes do João Pereira, enquanto treinador, primeiro senti que é altamente interessado em perceber aquilo que é a atualidade do futebol, as exigências em termos táticos, como é que as equipas estão a atuar, as de mais alto nível, quais são as mudanças, quais são os novos sistemas, as novas dinâmicas dentro dos sistemas, tentando sempre estar atualizado. Tem referências bastante interessantes, e quando digo referências são treinadores com quem trabalhou, nomeadamente Jorge Jesus e Rúben Amorim. Daquilo que eu me apercebi são referências com as quais se identifica muito, e são referências, obviamente, de renome internacional, e bons exemplos são para ser seguidos. Analisando a prestação da equipa sub-23 neste segundo ano, que acaba por ser muito positiva, não tenho dúvidas de que, além da equipa, como é lógico, os jogadores têm responsabilidade, mas o João também tem muita responsabilidade e notou-se o trabalho que tem efetuado. O João Pereira é exigente, rigoroso e muito profissional. Essas três características ele transporta não só enquanto jogador, como também como treinador, e isso é fundamental para depois também incutir nos jogadores e fazer com que o processo se desenrole da melhor maneira, e acredito que isto também irá passar para os jogadores, não só quando ele os treina, mas também para a vida dos jogadores no futuro.