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Manter Diogo Costa longe da cobiça dos grandes clubes da Europa é mais do que uma missão para André Villas-Boas. Para o presidente do FC Porto a baliza é a trave-mestra que sustenta as ambições da equipa de voltar a ganhar o título nacional, ao cabo de duas temporadas em que Benfica e Sporting tiveram supremacia na principal prova interna.

Por isso mesmo, mais do que qualquer outro jogador, o valor da cláusula de rescisão, €75 milhões, é o preço final do herói da Seleção e não há a menor vontade da SAD que haja comprador. Vender o passe de Diogo Costa por esse preço representaria uma mais-valia financeira brutal. Em contrapartida, a perda desportiva também seria de monta, apesar da enorme confiança que a estrutura do futebol deposita em Cláudio Ramos, daí o guarda-redes ter renovado até 2027.

Villas-Boas e Diogo Costa: «É um dos maiores ativos que queremos manter»
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Presidente do FC Porto diz querer manter o guarda-redes que está a valorizar-se no Euro

A UEFA, atenta às contas do FC Porto, aplaudiria uma venda de Diogo Costa. Por agora, não há sinal de que algum clube se disponha a avançar para uma compra desta dimensão. A acontecer, o projeto desportivo terá de agradar ao n.º 99, que tem uma fortíssima paixão pelo clube. Na época passada, o guardião não mostrou entusiasmo com um eventual avanço do Chelsea. A possível saída de Ederson do City para o futebol árabe alimentou muitas especulações à volta de Diogo Costa, mas o emblema de Manchester acautelou a sucessão do brasileiro. Guardiola tem confiança no alemão Stefan Ortega, que na época passada disputou 20 jogos nos citizens. Outro gigante inglês, o Arsenal, assinou contrato de longa duração com Raya. Depois do Europeu muita coisa pode acontecer, mas, por agora, a SAD confia que a baliza está bem blindada.